segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A segunda parte da Trilogia

Hora da crônica de Fevereiro! Vou tentar fazer uma por mês, mas não prometo.
Dessa vez escrevi usando os mesmos personagens da crônica de Janeiro. Espero que haja uma terceira crônica ainda.


A Menina do Dedo pode em: Math Arrasa

Há quem diga que a menina do dedo podre é santa, mas as vezes ela se rebela. Na busca pelo par perfeito, os imperfeitos aparecem pelo caminho.

Depois de um mês sem tempo para se divertir. Aulas, provas e nenhum amor... Lá se foi Aline e Marina para mais uma festa de estudantes. Todo mundo sujo, ao som das músicas mais variadas e: bebida liberada. Aline se esqueceu de tudo. Para que se preocupar? Se ninguém apareceu até àquela hora, despercebida está.

Enquanto Marina tentava achar-lhe um par: Aquele? E aquele? Olha lá um cara! Aline enfiava o pé na jaca. Mais animada que nunca, mais alegre que nunca, mais pra lá que pra cá... Aline passa pela barrada de cerveja.

- Ei! – Grita o cara da barraca.

Aline levanta os braços.

Ele levanta os braços.

Os dois se olham e Aline corre. Se atira nele. Aline não quis esperar, dessa vez ela não tinha nada a perder. Não quis questionar. Não quis complicar.

- Prazer, Matheus, Math. – Disse ele entre um beijo e outro.

Ele pulou o balcão e saiu da barraca. Largaram a Marina e foram “conversar”. Hora mais tarde Marina chama Aline pra ir embora. E assim foi. Sem complicação. Sem compromisso. Apenas um par instantâneo.

...

A vida continua e... chegou a formatura, que ainda tem a melhor festa dessa cidade. Claro que Aline e Marina não poderiam ficar de fora. Se mobilizaram, compraram convites e lá se foram. Cabelo arrumado, vestidas para arrasar.

Uma, duas, três da manhã...

- Olha quem ta ali, Aline – disse Marina – o Matheus.

- O que eu faço?

- Não sei, mas faça rápido, porque ele está vindo para cá.

Papo vai, papo vem, e pareciam namorados. Marina que o diga. Será que isso iria ficar sério assim?

O dia já amanhecia, quando Aline resolveu sentar:

- Fica ai, Math, que eu já volto.

- Volta logo.

Um copo de água, sandálias nas mãos... Marina e Aline observam a movimentação.

- Olha lá Aline, o Matheus com outra!

- Não acredito. Ele me procura, fica a noite toda comigo, fala que quer que eu volte e fica com outra?!

- Vou armar um barraco!

- Você sossega Marina, eu resolvo isso.

- Vai lá, faz escândalo!

- Terá seu tempo. Vamos embora.

A festa já tinha acabado. Juntaram as coisas e saíram rua afora – enganos acontecem.

- Aline? Aline! Aonde vai? Por que não fala comigo?

- Não acredito que ele te quer ainda – disse Marina.

- O que foi Math?

- Por que está indo embora sem se despedir?

- Você sabe por quê.

- Eu fiz alguma coisa?

- Sabe que sim.

- Não, não sei.

- Estava bêbado é? Parabéns!

- Eu não sei do que você ta falando... Conversa comigo.

- Olha Math, você me procurou, eu não esperava. Você fez mal. Fim.

- Mas quero ficar na boa com você.

- Olha, vou pra casa, você vai pra sua. Fim. A gente não tem nada. Essa é a verdade. O que você fez ou não, não importa mais. Só não te quero.

Nisso Matheus ficou para trás. As garotas passaram na padaria para tomar café, antes de ir para casa.

Logo chegaram em casa.

- Boa noite Marina! Ou seria Bom dia? Enfim, até mais tarde.

E entraram em seus quartos.

- Céus, o que você está fazendo aqui?

E sentado na cama de Aline estava Math, chorando. Chorando copiosamente.

- Me desculpa! Eu errei!

- O que você está fazendo no meu quarto?

- Eu tinha que falar com você! Vim direto pra cá. O porteiro me deixou entrar e a porta do apartamento estava aberta.

- Mas não era para você. A Iara estava sem chave.

- Me perdoa Aline, não me lembro de nada.

- Fala baixo para não acordar o resto da casa.

E aos prantos Matheus tentava explicar. E calmamente, Aline tentava mandá-lo embora.

Marina não ouvia a conversa, mas escutava um chiado.

- Será que tem um gato na casa?

E foi até a cozinha beber água. Ao olhar para área vê um homem lavando o rosto no tanque. Corre de volta para o quarto.

- Tem um homem dentro de casa! É o Math!

Alguns minutos depois ele foi embora. Aline foi dormir com aquela cena constrangedora na cabeça. Marina cheia de curiosidade.

Nos dias que se seguiram ele insistiu. Ligou, mandou mensagem para o celular... Aline o evitou. Enquanto isso pensava no que tinha acontecido. Realmente eles não tinham compromisso. Eles estavam na festa sem ter nada oficial. O que ele fez foi errado, mas não tinha vínculo entre eles. Todo mundo toma um porre às vezes. Decidiu dar uma chance.

Eles saíram no fim de semana. Fizeram programa de namorado. Não tinham nada oficial, mas estava ficando. Ele falava com ele pela internet, pelo telefone e tal. Ele cozinhou para ela e ela foi passear com ele. Uma semana de namorados. Aline já aceitava a idéia. Talvez tivesse encontrado um cara legal.

Dias mais tarde ele some. Não a procura mais. Talvez só estivesse ocupado. Passa um dia, dois, quatro. Ela liga e ele não atende, tenta o achar na internet e nada. Até que ele retorna e marcam para conversar.

- Acho que o que está acontecendo entre a gente está ficando sério – disse ele.

- Claro que está.

- Mas acho que eu não quero isso.

- Mas cara, foi você que insistiu. Foi você que me procurou sempre.

- Mas não sei o que eu quero.

- Você ta me dizendo que depois que eu te disse não, você insistiu por semanas, quis ter dias de namoradinho e agora não quer continuar porque “não está preparado”?

- É.

- Você é maluco, você sabe não é?

Dias depois, Math apareceu de repente, Aline mexeu com ele, agora ele arrasa com ela.

Pensa ela: “Dedo podre”.



3 comentários:

Flávia Monteiro disse...

hehehehehhe

Dedo podre mesmo hein
heheheh
dó da menina!!!

Beijos

Leônidas Pires disse...

vou comentar lois!
ahh... achei mais ou menos...
mas vou tentar comentar sempre no seu blog, q eh um site liberado aki! ahaha...

Robb' disse...

Eu já tinha lido!! hahaha
E acho que fui o primeiro a ler!
:)

Ooo Lois... uma coisinha: pra quem tá acostumado a ver posts curtos no blog, esse foi bem grandinho hein?
hahahaha