segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rio de Maio

Será que é a última viagem da turma de Arq 2006?

Rio 40º? Que nada...
Chegamos numa quinta nublada, por uma via fedorenta e a má impressão se instalou.
Será que a imagem do Rio, com montanhas e mar seria apenas uma ficção criada pela TV? Será que o Manoel Carlos nos ludibriava com aquelas paisagens do Leblon? Será que a Bossa Nova era propaganda enganosa?

Linha Vermelha, Galeão, Zona Portuária e finalmente o Aterro do Flamengo... é; começou a melhorar...

Sabe aquela hora que você se depara com a realidade? As fotografias dos livros e os textos das aulas de história te vem à mente. Museu de Belas Artes, Tribunal de Justiça, Teatro Municipal, Mc Donalds lado-a-lado contando história e sendo arquitetura de gerações. Té eu sou meio babão em cima daquela paginação de pedra portuguesa, mas aquilo tudo me dizia algo, gritava: para com isso e vai comer!

Um capuccino para uma manhã viçosense antes da visita à Biblioteca nacional. Eclética, eu sei, mas aquilo sim que é Arquitetura Eclética. E pensar que 200 anos de impressos nesse país estão ali. Uma cúpula de vidro bacana, um portão de bronze e a escada de mármore (porque aquilo sim é escada) me deixam confuso: qual meu estilo favorito?


Hotel, almoço e metrô. 
Já comentei que metrô é meu trasporte favorito depois do elevador e do avião,  não considerando ainda o teletransporte?

Largo do Machado, só ida.

Assistir palestra é sempre meio chato, mas assistir palestra depois do almoço, recém chegado de uma viagem que durou a madrugada toda é pedir pra dormir. Ar-condicionado, escurinho, o facho de luz do data show e aquela poltrona estofada fizeram as duas horas no IAB passar como se fossem duas horas (não consegui dormir direito; odeio me sentir culpado).

Sinto cheiro de mar!

Mineiro tem dessas coisas, fica meio bobo com praia. 
Seguindo a rua atrás da nova possibilidade encontramos o Castelinho do Flamengo. E ali mesmo, sem mais delongas, Berequetê pra quem quisesse ver.


Apesar do pôr do sol, que não foi Arpoador, lá fomos nós dar uma volta pelo Leblon e Ipanema. Foi pra isso que fomos: visitar exemplos de reforma urbana feitas por lá. 
Outro nível. Bancos confortáveis, sinalização diferenciada, floreiras, fradinhos e famosos.

Não contei né, bem que dizem que a gente sempre acha um por ai, mas a gente achou dois, um de manhã na Cinelândia e outro a noite no Leblon. O primeiro não passou despercebido, mas o segundo foi ignorado. Quem não é Stefhany não chama atenção.

Poderia ser a única oportunidade de visitar a praia naquela referência Global, e como se tivéssemos uma melancia no pescoço, lá fomos pular sete ondas em Ipanema. Tava escuro, não estávamos preparados, mas foi a coisa mais divertidade daquele dia (ao menos uma das mais...).

O que fazer a noite? A Lapa fica logo ali.
Sem muitas opções, que pena.

(pausa) Dica número dezoito do código de experiências do Luiz Eduardo: Se te der fome e quiser fazer um lanche rápido antes de sair, pense duas vezes antes de comer um misto quente na lanchonete da esquina, mesmo que essa esquina seja simpática.

Depois de comer lá fomos nós testar a noite carioca, se bem que do jeito que eu estava cansado nada ia rolar, mas não é que ficar na frente do buteco tomando cerveja do ambulante tem o mesmo efeito que aqui. Bar é igual em qualquer lugar, seja Leão ou na Lapa.

Um comentário:

Leônidas Pires disse...

Ai como é chato morar por aqui sabe...