sábado, 12 de abril de 2008

Ó-pera-ê moço, calma lá.

Chegamos ao hotel 17:30hr e teríamos de sair 19:30hr. Dei uma volta pelo hotel. O vigia das câmeras deve ter achado que eu estava perdido.
Chamei as meninas e fomos à missa. Amo fazer algo que alguém do local faz e não é programa de turista.
Voltamos ao hotel, comi algo e fomos esperar o ônibus urbano. Espera vírgula, porque ele estava passando, mas nem todos estavam no posto. Começamos a entrar vagarosamente no coletivo, até que todos chegassem.

Ônibus de três partes. Onde é que eu ficaria? Próximo à sanfona, é claro.
Um pessoal foi pro fundo e outro ficou próximo à primeira parte.
Consegui sentar e de repente todo o povo do fundo vem pra frente. Pensei: deve estar na hora de descer...
- Vamos pra frente.
- Por que?
- Ta tendo assalto no fundo do ônibus...
Quase tive um troço. Não se conta essas coisas de sopetão. Ainda bem que eu não vi nada.
Discretamente 30 pessoas correram pra frente do ônibus. Tenta imaginar como 30 pessoas podem ser discretas...

Descemos um pouco antes do esperado, passamos por um terminal e saímos numa rua escura, perto de uma escada escura, e que tinha cheirinho ruim.
De repente um monte de crianças nos cercou pedindo dinheiro. Eu fico arrasado com isso. Sem reação. Sem saber o que fazer e/ou dizer. Subimos a escadaria e saímos próximos ao teatro municipal.

Lá o público já se aglomerava. O evento contrastava com o entorno vazio. Parecia que só tinha as pessoas do teatro e os moradores de rua naquele lugar. Meio triste o contraste. Enquanto não víamos policiais pelo entorno, próximos a escadaria estavam com viatura e tudo, “protegendo” as pessoas que iam à Ópera.

O Theatro Municipal é lindo. Muitas estátuas, espelhos, mármore, dourado... e é claro: a escadaria!
Subimos e nos acomodamos no balcão. A vista era uma beleza. Conseguíamos ver metade do palco de pertinho.
Surpreendi-me com um detalhe: a ópera tinha legenda! Ainda bem, pois se não iria perder boa parte das cenas lendo o livreto no escuro.

Falstaff é uma história de Shekespeare, e a ópera é de Verdí. Uma ópera italiana, no Teatro Municipal de São Paulo... Tudo lindo!
Morri de rir com as cenas. Agora quero ir numa ópera dramática.

Na saída tinha o dobro de policiais da entrada. Reparei no entorno, na praça, na prefeitura próxima...
Decidimos ir de táxi. É claro que ficamos meio ressabiados após quase sermos vítimas da violência urbana que assola as grandes cidades... e médias também... e pequenas também... Onde vamos parar?

O motorista do meu táxi era de Ponte Nova. Engraçado como esse mundo é pequeno. Saímos do interior de Minas para acharmos alguém do interior de Minas. Rapidamente chegamos ao hotel, apesar de o moço ter dado uma voltinha extra, mas ao menos nos deixou na porta.

Ainda era meia-noite, que tal fazermos algo?
Juntamos um pessoal que queria participar e fomos a uma pizzaria próxima.
Terminamos a noite bem.
Até fiquei sabendo, depois, que havia outra famosa na pizzaria. Ainda bem que eu não vi, porque se não, não ia dar certo.

4 comentários:

Bárbara disse...

a parte do cheirinho ruim foi bem modesta.... haaannn... quase passei mal ali mesmo!

agora a parte do assalto...aconteceu antes do penúltimo ponto... os assaltantes jah até tinham descido qdo a gt chegou no ponto final... te contaram historia errada!!!kkkkkk!

nem vi q horas vcs foram a missa... quem foi???

mas como vc repara hein, fico boba!
fuuii
bjuu

Anônimo disse...

nuu.. q medo viu?? assustei demais!! ate com um cara vendendo DVD eu assustei depois..

mas a ópera foi linda!! adorei..

bjos
Líllian

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

po luis nem me chamo pra ir a missa
olha o preconceito comigo
hehehehehehe

o cheiro ruim realmente vc foi modesto ... pq o romell quase vomitou kkkk

mas a melhor parte foi a da otima visao do palco ... fala serio me deu ate soninho
hehehhe

Adorei tuuudo
Beiijos
Flavia