sexta-feira, 11 de abril de 2008

Tarde de arte

Esperamos no deck, próximo a uma planta que lembrava, muito de longe, uma outra planta ilegal. O pessoal achou que parecia muito, mas ignorei.

O prédio é lindo, conserva todos os detalhes da época da construção. As adaptações para ser uma sala de concertos não se chocam com a arquitetura antiga e nem nos confunde sobre o que é velho e novo.




Sala São Paulo


Muita madeira clara, tons de bege e estrutura metálica. A sala é linda e tem detalhes construtivos impensáveis. Tudo foi planejado. Acústica que se adapta a diversos tipos de sons e compensa reverberação. Estruturas móveis, entalhes na madeira, poltronas que vazias se comportam como se estivessem ocupadas... Eu quero trabalhar com requalificação!

Após sermos convidados a nos retirar, fomos convidados a ir à manhã seguinte a um concerto da OSESP a um real! Não poderíamos perder isso...

Saímos do espaço e fomos em direção a Estação Pinacoteca. Lá um cara começou a falar, e falar, e falar... Falou tanto que resolvemos visitar outro prédio primeiro. Medo!
Caminhamos até a Pinacoteca.

O prédio é lindo. A reforma resultou num prédio rústico que deixa as obras se destacarem. Tijolos aparentes, ferro e vidro. É muito legal ver que um prédio antigo pode ter novos usos, mudar de cara e m,esmo assim manter o valor simbólico.
Exposições permanentes de pinturas antigas, fotografias, esculturas e instalações contemporâneas.

Saímos da Pinacoteca e objetiváva-mos atravessar a rua. Que tal fazê-lo pela estação de metrô? Tudo parecia simples, mas levamos uns cinco minutos até achar a saída pro outro lado. A melhor parte foi:
- Moço, aonde se vai para a estação da Luz?
- Você está na Estação da Luz.
Achamos a saída. Teríamos ido mais rápido se tivéssemos atravessado pela faixa de pedestres.

Entramos na fila para ir ao Museu da Língua Portuguesa. Sábado é dia de entrada franca. Eu amo sábado!
O Prédio da Estação da Luz se impõe no entorno. Lá dentro o museu contrasta com o antigo utilizando tecnologia moderna.

O conceito de um museu sobre a língua é muito interessante. Tentar materializar as palavras do dia-dia utilizando a interatividade deu muito certo.
Foi-se a época que museu era lugar de coisas velhas. Museu é lugar de reflexão e admiração, acima de tudo: conhecimento.


Ouvindo textos do Gilberto Freyre


Ver de onde vem nossa língua, como surgiram palavras que usamos cotidianamente, de onde deriva, o que significa, como é classificada...
No andar superior uma sala de exibição multimídia e no debaixo uma homenagem anual a um autor, obra ou afim. Esse ano é Gilberto Freyre. Trechos das obras, imagens do cotidiano colonial e contemporâneo, frases do autor, assim como documentos que registram sua vida. De forma lúdica conhecemos uma pessoa e sabemos mais sobre seus assuntos favoritos.

Saímos do museu correndo... Pegamos o ônibus e voltamos ao hotel. Essa noite teria ópera. Mal posso esperar...

2 comentários:

Anônimo disse...

HAHAHA.. melhor viagem..

senti sua falta no elevador do Museu da Língua Portuguesa.. mto boa a exposição dele!!

to esperando o post da opera..

beijos
Líllian

Anônimo disse...

Uhuuulll

Super saga na minha saudosa terra!
Amo aquela cidade!

Mas não quero ouvir falar em Gilberto Freyre tão cedo...

bjoks

Xuxu