domingo, 13 de abril de 2008

Fim da saga, com reticências

Na manhã seguinte levantei esperando um dia mais calmo, mas mal sabia o que me esperava...

Acordei cedo pra me arrumar e tomar café. 9hr saímos rumo à Sala São Paulo.
Assistir a um concerto com “c” é tão legal!
Passamos por uma área degradada de São Paulo até a Estação Julio Prestes. Esperamos na entrada um bom tempo até começarem a vender ingressos.

Já tínhamos ido à tarde anterior lá, mas ir para assistir a uma apresentação é outra sensação.

Estava cheio. Passamos por aqueles foyer’s lindos e entramos na sala. Fiquei pensando como foi incrível transformar uma área inutilizada de uma estação de trem num lugar tão lindo...

O concerto da OSESP foi ótimo. O regente explicou as peças que ele iria tocar e deu pra perceber direitinho as sutilezas. A acústica do lugar é incrível. A iluminação te faz entrar no clima. Gostaria de fazer esse programa mais vezes.

Fomos almoçar num shopping na Barra Funda. Tudo rápido. Gostaria de ter feito as coisas com mais calma: olhado lojas, comido doces... Depois do almoço, fizemos cara “de paisagem” enquanto esperávamos o professor.

Caminhamos até o Memorial da América Latina. O engraçado é que não parecia que estávamos perto dele. O entorno sufocou a obra.

Aquela praça árida, com prédios que flutuam; espelhos d’água, vidro e concreto branco... O Niemeyer sabe fazer as coisas!




ARQ/UFV 2006 no Memorial da América Latina


Só o Salão de Atos e o Pavilhão da Criatividade estavam abertos. A exposição permanente é muito interessante. Muitas cores, artesanato... Com coisas típicas de cada lugar conhecemos diferentes culturas americanas.

Depois de muitas fotos pegamos o ônibus e fomos ao SESC Pompéia. Uma antiga fábrica, requalificada por Lina Bo Bardi, que mantém o conceito rústico e industrial, mas agora é um espaço de cultura, convívio, criatividade, lazer, encontro e espote.

Espaços para oficinas, exposições, teatro, restaurante, café e uma ampla área de estar. Ao lado o edifício de esporte. Um conceito muito legal de arquitetura.



Sesc Pompéia

Iríamos embora 18hr. 16:30hr fomos lanchar. 17hr levantamos para continuar a visita e... minha mochila sumiu. Não tem explicação. Numa lanchonetew movimentada, com seguranças na porta, numa mesa cheia de pessoas, levaram minha mochila que estava vigiada. Um piscar de olhos bastou para que um competente ladrão fizesse seu trabalho. Ladrão é uma palavra tão forte, mas não achei nada mais sutil.

Chocado, a Marcella e a Zilah me ajudaram a fazer BO, e tentar cancelar cartões e tal. Foi uma perda grande, mas fiquei com mais pesar sobre as minha fotos que estavam na câmera... Ainda meio chocado voltamos pro ônibus 18hr pra ir embora. A viagem de volta foi engraçadíssima. Depois que fizemos a primeira parada tudo melhorou. O Romell nos motivou e as piadas foram ótimas. Dormi mais da metade da viagem. Chegamos em Viçosa com o dia claro. Agitadíssimo, continuei tomando medidas quanto ao meu furto.

Quero voltar a São Paulo pra visitar. Não sei se é um bom lugar pra morar. As pessoas não criam muitas relações lá. Há sempre medo de ser assaltado e/ou atropelado. Todos lugares fedem. O trânsito é péssimo. Conheci muita coisa legal, um fim de semana intenso. Isso tudo serviu pra eu perceber que eu amo fazer arquitetura, e a minha turma é a melhor.

Um comentário:

Marcella Valadares disse...

que conclusão poética!


outra coisa: podemos usar seu blog pra fazer relatorio de viagem, que que oce acha?