quinta-feira, 10 de abril de 2008

Catedral da Sé é redundante...

Levantei cedo, me arrumei e fui tomar café. Via-se ainda o resultado da noite anterior em uns, mas nem comento.
Nada da famosa ainda.

9:30hr o pessoal saiu em direção a Av. Paulista, eu fiquei esperando o resto do povo.
O Alexandre, nosso outro colega que nos abandonou por SP, nos levou à Paulista por um caminho diferente.
Lojinhas legais, marcas exclusivas, prédios chiques e casas antigas...
Chegamos à Avenida, próximo ao MASP. Nem andamos muito. Olhamos para os lados, vimos o que tinha, passamos por uma obra na calçada e nos juntamos ao resto do pessoal. Na verdade foram eles que se juntaram a nós do lado de cá da pista.

Depois da olhada rápida fomos pegar o metrô para o centro histórico.

Metrô é algo estranho. A única vez que tinha andado em um foi em BH e não conta, porque lá não é subterrâneo.
Isso que é transporte eficiente: atravessa quilômetros em poucos minutos..., mas dá certa claustrofobia.
Fizemos baldeação na Estação Pinheiros, e pra minha surpresa tinha um metrô em cima do metrô... embaixo da terra. Isso não é normal, mas é muito legal.

Descemos na Estação Sé. Enorme! Subimos e saímos ao lado da Catedral.
Sempre tive vontade de conhecer a Sé de São Paulo, pelo valor histórico e artístico de lá.
O telhado verde é lindo! Os detalhes, os vitrais...
Estava tendo uma cerimônia quando entramos na igreja. Estava lotada. Estava viva. Os lugares são realmente mais bonitos quando estão em uso.





Muito boa essa foto, tirada pelo Lucas

Na Praça da Sé lembrei-me do Quiz em que erramos a questão sobre o maior comício das Diretas Já. Realmente não poderia ser lá, a gente acertou que foi no Vale do Anhangabaú, não é possível!

Em volta um monte de prédios antigos com as fachadas aparentes. A Lei Cidade Limpa foi uma coisa que eu reparei muito na cidade. Nada de banners, placas em tamanho suficiente, tudo respeitando a arquitetura e não poluindo visualmente.

Caminhamos até o Marco Zero, onde uma guia falava pra um grupo de turistas: “Pra lá fica Santos, pra lá o Rio, pra lá Minas. Tem algum mineiro ai?”
Êêêêêêêêê! Não resistimos...
“Algum mineiro no grupo?”
Ai, doeu...
A gente se expressa espontaneamente e me mata a mulher de vergonha, porque eu achei engraçadíssimo.

Fomos andando aos lugares históricos. Passamos pelos prédios das secretarias, pelo edifício da Bovespa, pelos prédios do Banestado e da BMeF. Chegamos ao Pateo do Colégio, me senti tão num lugar histórico (engraçado, porque eu não me sinto num lugar histórico, onde nasceu Viçosa, e olha que eu passo lá todo dia). Caminhamos até o edifício Martinelli e vimos ao longe o Mosteiro São Bento.


Edifício Martinelli à esquerda


Já estava ficando tarde. Voltamos e fomos almoçar às pressas.
Chegamos atrasado à Sala São Paulo e não poderíamos ter uma visita técnica.
Mas depois que o professor fez olhar de: nós viemos de tão longe e essas crianças só queriam conhecer a Sala São Paulo para prosseguir suas vidas de forma feliz, pois sem isso elas não terão futuro... Eles prometeram uma rápida visita dali à meia hora.

2 comentários:

Marcella Valadares disse...

"Via-se ainda o resultado da noite anterior em uns, mas nem comento."

a quem você se refere?

Anônimo disse...

bom que nem precisa fazer relatório da viagem... é só imprimir o blog
heheheheh