domingo, 30 de janeiro de 2011

"Dias na raça, noites no grau... Em janeiro meu diploma é federal" - Parte 2


Mais uma semana de formaturas.
E dessa vez poderia ser a minha.

Minha turma formando agora. Tá certo que é minoria, mas dá aquele aperto na hora que chamam o nome do seu amigo de 5 anos.
Ver fotos de viagens, festas, trabalhos...
Nostalgia.
Vontade de formar.

Depois da semana passada eu passei a semana baqueado.
Mais uma doença pro meu catálogo de hipocondria.

Aula da Saudade, pra ambas partes.

Nada de churrasco, mas uma manhã com aula da saudade.
Mãos na laje, pra ficar marcado no DAU.

Quinta é dia de missa.
Agradecer por sobreviver a UFV.

Sexta teve colação.
Começou com atraso.
Na verdade nem poderia ir, mas com uma guinada nos planos, lá fui eu ouvir os nomes e ver o pessoal subir no palco pra pegar o vale diploma.

Mais uma de muitas fotos na graduação

A colação nem estava tão cheia, nada de tumulto.
O Lula roubou a cena, mas dou o braço a torcer quando digo que o cara tem carisma.
Entre mortos e feridos, só ele saiu arranhado.

Coquetel pós formatura no DAU, faz da nossa turma especialista na arte de subverter unidades de ensino em boate.

Orientador e orientandos

Fechando a semana, o baile.
Aquela festinha com 6mil pessoas comendo e bebendo sem pensar no amanhã
Aliás, o amanhã costuma chegar muito rápido.

Baile é baile

Entre altos e baixos, dores e solução para elas, Inimigos e marchinhas...
A noite passou muito rápido.

Amigos são amigos

E a vida segue.
Um punhado de tristeza e um monte de alegria.
Vamos que vamos que um dia chega a minha vez.

domingo, 23 de janeiro de 2011

"Dias na raça, noites no grau... Em janeiro meu diploma é federal" - Parte 1

Ufa!
Formar não é fácil não. E olha que eu não estou falando dos cinco anos de estudo, e sim da semana de formatura.
Churrasco, missa, colação, coquetéis, baile... e olha que nem sou eu que estou formando.

Tá, era pra ser eu, mas isso não vem ao caso.

Formatura é festa, amigos, família e ... nem sei qual adjetivo escolher.
É final de um ciclo para alguns amigos.

Quarta foi dia de churrasco.
Quinta de missa

Sexta teve colação e comemoração


Uma forma em Contábeis


E mais uma se forma em Comunicação Social

E fechando a semana: o maior baile do país.
Nunca me canso de ir.


Pra tirar fotos tem que ser no início, porque é difícil manter a estica.


E assim se fecha uma semana, porque semana que vem tem mais.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Terceira temporada de ICMS

Acabou mais um estágio, em termos.
Mas vamos lá.

Desde que eu me meti com essa história de patrimônio, quando entrei pro estágio da prefeitura em 2009, automaticamente me envolvi com o ICMS.

O negócio é assim: Uma lei federal determina que o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços, recolhido pelos estados, seja dividido pelos municípios. Como?
Se esse imposto fosse dividido em proporção a população de cada cidade, as cidades maiores receberiam mais...
Para isso não acontecer foi desenvolvida uma metodologia, em lei, que prevê que vá mais recursos para quem investe mais no desenvolvimento e qualidade de vida.

Dentro desse raciocínio criaram categorias: Educação, Saúde, Meio Ambiente, Turismo, Patrimônio Cultural...

Ou seja: para receber recursos vindos da parcela daquela categoria, o município tem que ter investido e estar organizado. Só assim receberá mais recursos.


No meio disso entra o Patrimônio Cultural.
O município que preserva seus bens culturais, possui Conselho de Patrimônio ativo, promove debates sociais, investe em bens tombados, valoriza a cultura local, resguarda a história e estimula a auto-estima deve prestar contas disso para o IEPHA - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de MG - que irá pontuar cada lugar, o que será referência para a Fundação joão Pinheiro calcular as transferências do Governo Estadual no ano seguinte.

Ufa! Entendeu? É simples. Mais ou menos.

Nesse prestar contas vai muito papel.
Documentos, declarações, ofícios, atas, relatórios de atividades, dezenas de assinaturas, laudos técnicos, dossiês culturais, inventários, comprovações de investimentos em atividades e de utilização do fundo...
Muita burocracia.

Aí que eu me meti.

No início era o ICMS de Viçosa. Na segunda temporada continuei em Viçosa e veio mais oito cidades. Nessa temporada que termina foram onze.

O bacana disso é que eu conheço um monte de lugares e gente.
Percebo que pra coisas acontecerem no executivo, basta vontade.
Que sua cidade pode ser pequena e receber mais recursos que muita cidade grande...


O negócio é que a data de entrega foi dia 17/01. Papéis recolhidos durante meses, semanas sentado redigindo documentos e inventários (esse ano foram 62). Tudo que quero agora é descansar, e quem sabe esperar a quarta temporada..

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais vale uma camisa branca que um abadá

A internet se tornou um complemento na vida real. Um suporte, um apoio.
Encurta distâncias, facilita a comunicação, apresenta pessoas.


Quando você vai sair, falar com alguém, interagir de alguma forma, você se prepara, se deixa apresentável, constrói sua aparência.
Quando vai pra uma festa, coloca uma roupa bacana, quando vai pra aula coloca aquela roupa que te deixa mais confortável, no trabalho se apresenta de maneira adequada ao ambiente.

Onde quero chegar?
Você se veste, constrói uma aparência para interagir com um certo grupo de pessoas.
Se sua idéia for se destacar, vai buscar se vestir de maneira que se sobressaia.

Na vida virtual é por aí também.

EM um site pessoal você prepara tudo para se apresentar a um determinado público, seja ele seus amigos ou seus colegas de trabalho. Faz um visual mais formal, escreve de maneira correta e somente a mensagem que quer passar.

Se você enche seu orkut de gifs, você atrairá gente que gosta de gifs.
Se você faz um twitter para se divertir, irá atrais gente que quer se divertir.
Se monta um blog com assuntos profissionais, irá atrair gente interessada naquele assunto.

O assunto define o público, mas o que ganha é o visual.
Por mais interessante que seja ler a crônica de cultura da semana, imagina se o site do seu jornal liberasse estrelinhas, em um fundo roxo, com ursinhos?
O fundo não ia ter nada a ver com o texto. Iria confundir o público, pois dificilmente quem gosta de sites cheios de firulas são os que leem textos densos.

Onde quero chegar?
Não basta ter um papo legal, tem que se vestir de maneira adequada.
E eu falo isso pra vida virtual.

Pense em que atingir, coloque os pesos certos e atingirá quem quer.
Na vida virtual você não tem que somente se agradar, mas deixar os leitores confortáveis, atraídos, respeitados no que cabe a relação mensagem x visual.

E vale sempre lembrar uma máxima de Arquitetura: Menos é mais.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Marketing, Relacionamento e Pizzas

Essa semana me perguntei: O que aconteceu com a Artezzanato da Pizza?
Sumiu!
#Po%$a


Calma, não estou divagando.
Tá eu estou, mas vocês vão perceber onde quero chegar.

Uma coisa que eu gosto muito é publicidade, marketing e coisas afins.
Em 2010 procurei conhecer mais sobre construção de marcas.
Tudo isso teve a ver com a empresa júnior que trabalhei em 2010.

Essa coisa toda de construção de marcas é tão bacana que hoje transfiro essa percepção para um monte de coisas... até para as pessoas.

Sim, as pessoas constroem suas marcas!

Mas tá, não é isso que eu quero falar.
Eu vim aqui falar de comida.

No final de 2010 uma pizzaria fez uma super campanha de marketing.
Inovou na idéia e criuou seu diferencial para se inserir no mercado.
Ela não iria fazer pizzas comuns. Investiu em um cardápio variado de pizzas sofisticadas.
E investiu em marketing!

Contratou uma empresa local com uma ótima qualidade publicitária.
Outdoors e banners divulgavam a marca antes mesmo do lançamento do empreendimento.
Todos que receberam aquele folder circular, com cores fortes, que dava vontade de comer pizza e ver se ela era tão caprichada quanto aquela peça publicitária.

E era.
Caprichada no recheio, com embalagem bonita e até com decoração.
Era cara, mas valia a pena.
Enchia os olhos.

A pizzaria não tinha loja. Era só para entregas. Assim a campanha publicitária era essencial, afinal não havia uma vitrine. Cada peça era sua cara.
E que cara!

Não tinha site.
Para atingir o público de estudantes, que é o que mais consome na cidade, apostou nas redes sociais.
Uma semana de Twitter ativo. Recebendo e retuitando opiniões.
Criando credibilidade.
Criando vínculos.

Era um negócio que estourava.
As expectativas do dono foram superadas em quatro dias.

Até que: sumiu!

Isso mesmo.
O perfil do Twitter deixou de ser ativo.
Os outdoors perderam espaço.
Os folders pararam de ser distribuídos.
E o derradeiro...

Sumiu!
#Po%$a

É, foi um negócio temporário de alguém.
Havia a oportunidade, o investimento, a presença...
Criou-se laços, mas que não foram apertados.

Empreender não é fácil.
Entender que negócios são oportunidades, e envolvem muita gente.
Há quem produz e quem consome, mas no meio tem muita gente. Sentimentos.

Numa mega comparação, se a Coca-Cola quiser parar de fabricar seu principal refrigerante ela pode, mas vai ser um golpe enorme na população. Na minha vida.

Moral da história: Marketing cria vínculos tão grandes que você se envolve com a marca de uma maneira, que fica suscetível a receber boas propostas ou um pé na bunda.

Marketing é o que há!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Links para lembrar os velhos tempos

Cultura Pop é o que tem de melhor nesse mundo chamado internet.
Consumo de coisas inúteis que tínhamos que esperar aparecer na TV, mas agora os tempos mudaram.
Clipes são assistidos no youtube e invenções são descobertas.
Nascem novas celebridades, com status maior que de ex-BBB.

Boa música, clipe bacana
Máquinas que são o sonho de consumo de festas de república

Tem os produtos de antigamente que as vezes voltam a serem fabricados

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Art Déco

Com o verão começa a temporada de chuvas.
Foi-se o tempo que o São Bartolomeu enchia demais e arrastava casas.
Marco na história de Viçosa foi a enchente de 1948.

De lá pra cá o rio foi aprofundado e alargado. Construíram as represas do campus da UFV, e com a vazão controlada, pode-se ocupar intensivamente suas margens.
Já que não há mais enchentes, então vamos ignorar o rio. Há até quem pense em canaliza-lo.

Mas não falemos disso por agora.
Andei lendo umas coisas do Jaime Lerner e sou fã do cara. Depois eu abro meu lado urbanista aqui.

O imóvel Art Déco mais bacana da cidade. Um dos únicos. Era...
Com as chuvas desse início do ano, já começaram os problemas.
Alagamentos de algumas vias, enxurradas arrancando o calçamento, buracos nas vias, pedestres levando banhos de água e imóveis caindo.
E não, não estou falando de áreas de risco, estou falando do centro da cidade.

Dentre os imóveis que desabaram na última quinta-feira estão uma casa na esquina da Doutor Brito com a Dona Gertrudes e um imóvel na Av Santa Rita.

Esse último me deixou com o coração apertado.

Uma construção com seus, talvez, 70 anos, com características originais preservadas.
Um milagre, pra uma cidade que se renova tão rápido.

Renovação é bom, é natural, é a cidade viva..., mas quando fragmentos de memória e história são encontrados, devem ser valorizados.

O imóvel estava parcialmente abandonado. Sem manutenção. Em estado péssimo.
Há meses observo que sua fachada estava solta do resto do volume. Se não fosse contida, ela desabaria.

Quanto a imóveis abandonados, não exercendo seu valor social, a prefeitura não faz muita coisa. Nunca conheci alguém que se quer tivesse sido notificado.
Quanto a imóveis que geram risco de vida devido ao estado de conservação, as vezes eu vejo interdições.
Não sei como isso funciona; deve ser por denúncia, pois por necessidade e percepção dos órgãos públicos não é. O tal imóvel estava visivelmente ruim e ninguém fez nada.

Mas aqui choro as mágoas de ter perdido um dos raros imóveis Art Déco da cidade. Lembro-me de apenas outros 3 ou 4. Na sua simplicidade refletia uma época áurea de uma boulevard exuberante que era o retrato da evolução da cidade.
Agora o imóvel no chão, continua o retrato da evolução da cidade. E por evolução não se entende avanço, progresso, apenas mudança. Pois uma cidade que deixa imóveis desabar em pleno Centro, construções de valor significativo se perderem sem nem ao menos serem documentadas, ignoram o passado.

domingo, 2 de janeiro de 2011

31 e 1º

Em época de férias Viçosa se esvazia. 
Se tivesse um pouco de sol e areia iria ver bulas de feno rolando por aí.

Mas sol é o que não tem esses dias.

Com o verão vem o calor e chuva. É um complô contra caminhadas e o trabalho.
Vontade de ficar em casa dormindo.

Ano Novo na minha família tende a passar em branco. Ainda bem que o pessoal se mobilizou aos 42 do segundo tempo.
Comida, bebida e boa conversa na casa dos tios.


Sem muitos planos, mas com desejo de fazer um ano melhor.
Pode não ter mar, fogos, ou música alta, porém tem amigos, família e comida boa.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Quarta Temporada > Play

E o dono do Armazém completa 3 anos.

No primeiro ano era um blog bem ativo, de fundo azul e logo estranho. Era época de transição em que se chamava ainda Blog do Luiz Eduardo. Ainda bem que essa fase passou.
Depois o Dono do Armazém chegou, com fundo verde e um logo bacana. Saiu da vida pessoal e me dediquei mais a temas da cultura inútil.
Em 2010 o Dono do Armazém teve um fundo padrão, com logo horrível. Foi um ano de reflexos. Falta de tempo e correria do dia dia me tirou tempo pra postar, mas mesmo assim o blog esteve firme e forte.

Para 2011 não vou prometer mundos e fundos. Quero manter o blog com novidades e tentar assumir aqui um novo papel, talvez mais crítico, sobre os fatos que acontecem por aí, no mundo e na minha cidade.

Vai ser um ano de decisões, de trabalho, de estudos e de expectativa.

Feliz Ano Novo pra todo e que todos continuemos mudando.