sábado, 7 de junho de 2008

Novela nova

Acabou que passou e eu não comentei sobre o final de Duas Caras.
Só pra não passar em branco...
Foi melhor do que eu esperava. O mistério do sufocador foi a coisa mais inútil que eu vi e teve uma revelação tosca.
O casamento coletivo em que metade do elenco casava foi brega e tiveram de encher de figurante pra assistir, porque o resto tava casando.
Não teve um final o fato do fulano fingir de gay e o "casamento" gay foi solto.
Gostei da vilã Silvia fugir pra Paris com o amante e lá arrumar alguém que a sustente e tal, apesar de vilão fugindo não ser novidade mais.
O que amis achei legal foi o final da mocinha, Maria Paula. Ela toma tudo do marido, que um dia a roubou, ele mostra que a ama apesar de tudo e ela dá a questão por encerrada e chama ele pra ficar com ela. A cena final teve uma fotografia muito bonita, apesar de ter tido um beijo exagerado.

A novela acabou, bola pra frente.

A nova novela das 21hr da Globo promete.
A favorita tem nome de novela mexiacana e não é só isso.
A personagem principal tem como mote ter ficado presa por 18 anos, dizendo-se incocente, e por isso ficou longe de sua filha. Muito parecido a La Madrastra em que a princiapal fica presa por 20 anos injustamente, só que seus filhos acham que ela morreu, por uma mentira da família e tal.
Essa novela achei diferente por isso.
As novelas estavam numa tendência realista que estava irritando. Realidade eu abro a janela e vejo. Novela é ficção, reflete a realidade, mas é fantasia!
A favorita tem núcleo rico, tem mistério pra ser revelado no final da novela, gente mentirosa, gente que se pega, no sentido caliente da palavra e histórias paralelas interessantes.
O meu sonho de consumo: um enredo mexicano com a maneira de escrever e o capricho da teledramaturgia brasielira.
Eu amei a abertura. Não aguentava mais samba e MPB em abertura de novela das 21hr. Um tango eletrônico bem interessante pontua um resumo da sinopse.
Assim como as novelas mexicanas resumem a novela na abertura, as vezes revelando até o final, utilizando o elenco, A Favorita resume a sinopse com desenhos em contraste de tons de azul e vermelho.
Muito bem feito o grafismo!
Lá está as meninas, amigas, que formavam uma dupla sertaneja; no caminho das duas entra um homem, herdeiro de uma fábrica; uma se paixona por ele, a outra se casa com ele, a uma fica grávida, ele é assassinado; a uma é presa a outra cria a criança até o dia que a uma é solta; a criança já é uma jovem rebelde no estilo de vestir, que se vê obrigada e escolher entre a mãe biológica e a de criação; obrigada a escolher sua favorita.


Abertura de A Favorita


A estréia foi prejudicada pelo capítulo final da novela da Record, Caminhos do Coração.
Esta era boa também, mas achei que estava exagerando muito nos efeitos especiais e ficando um amontoado de cenas de ação sem história.
Sua substituta é Os Mutantes. Uma sequencia com os mesmos personagens principais.
Algo inédito: personagens de uma novela ganhar um outro produto pra si e ainda por scima na sequencia.
Realmente acho que a Record está tomando espaço da Globo, assim como acho que as pessoas estaõ vendo menos tv e/ou diversificando mais os canais que assistem.
Talvez a Favorita não atinja 50 pontos de Ibope, mas a emissora tem que ficar satizfeita com a casa do 40 ou 30 e não mudar a história, porque é boa.

2 comentários:

Mary Azevedo disse...

Já comentei tudo que eu tinha pra comentar sobre a novela com você pessoalmente. Mas como vc me bate se eu nao comentar aqui, vou resumir em uma palavra:
apoiado!

Marcella Valadares disse...

parei de assistir novela desde o fim de paraíso tropical.

=/