quarta-feira, 7 de maio de 2008

Novelas vão e vem

Que semana mais agitada...
Terminou a novela das 18hr da Globo e começou a nova.

O final de Desejo Proibido foi horroroso, ao meu ver.

Pra começar deram mais atenção às histórias secundárias que ao enredo principal. O tão esperado assasisno foi revelado numa cena sem embasamento policial. O delegado chegou a conclusão que era fulano, e era. Não teve briga, emoção, vingança, perseguição, mal teve suspense, já que foi revelado de sopetão no início do episódio.

A morte da vilã foi a coisa mais falsa e sem graça que já vi. Ela prendeu os mocinhos na gruta e explodiu a entrada com o objetivo de matá-los juntamente com ela, ao mesmo que fecharia a caverna pra sempre. Num conflito desanimado ela grita que vai matar a todos... ai a caverna explode. Na verdade explodiou a entrada, e umas três pedras se desprenderam do teto, acho, uma caiu no mocinho e outra na vilã. Ela morreu é claro. Sem dor, sem remorso, sem grandeza. Ele quase morreu, mas a mocinha chorou até ele viver. Até gosto de clichês, mas ela esbravejava tanto sobre a "morte" de seu par que achei ela ia morrer e vagar pela caverna pra sempre com ele...

É claro que toda, digo toda mesmo, a cidade foi até a gruta salvar os dois e presenciar o milagre da "ressureição" do mocinho. Eles levaram uns 2 minutos até remover as pedras, de isopor, que estavam bloqueando a entrada e sujando nossos heróis de pó.

Tudo estava bem, todos terminaram bem. Casamento triplo. A criança mais esperada da novela, que tanto temiam que não nacesse, nasceu num parto comum, sem risco. E o pior ainda estava por vir...

O mocinho era padre e largou tudo pela mocinha. Ela era pura, mas com a mente aberta...

Eles passaram a novela toda tentando ficar juntos, mas não conseguiam. Quando conseguiram queriam se conhecer, no sentido bíblico, mas eles eram pessoas direitas e estavam esperando ele não ser mais padre, oficialmente, para se casar e tal... E no grande final da novela, onde se esperava o fim magestoso, já que custaram tanto a ficar juntos:

A mocinha leva o cara pra tal caverna que matou a vilã e já esta liberada, porque se passou uns três meses. Com roupas brancas, pra não ser clichê, eles juraram amor diante da "Virgem de Pedra" e sairam num cavalo branco pelos campos verdejantes.

Eu quase vomitei... Sério! A cena foi mal dirigida, mal escrita, mal interpretada, um clichê enorme em figurino e idéia, e a desilusão: eles esperaram tanto pra se casar e no final não se casam, juram amor e saem pro mato pra fazer num sei o que... Fim!



Ciranda de Pedra começou na segunda. Uma ótima reconstituição de época, mas começou com audiência baixa e uma história fraca, mas o meio da novela parece ser interessante; ainda tem muita coisa por vir da sinopse.
Mas eu queria comentar sobre a abertura...
Dançarinos dançam rock dos anos 50 e ciranda de roda, numa referência literal ao título da novela. Num cenário branco, com fotos, grandes, de São Paulo em preto e branco espalhadas pelo fundo. as cores são dadas pelos tons de vestidos usados. verdes, azuis, amarelos... em tons pastéis bem claros (de forma fresca: cores chá). A música é meio arrastada pra dança da abertura, o que deixa meio chato, mas as cores dão vontade de comer.

Tirem suas conlusões e comentem.

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