Tá, eu confesso: Eu amo BH.
Não radicalmente, porque aí já seria demais, mas amo aquele lugar como a roça grande urbanizada que é.
Com os mineiros de todas as partes, com o trânsito mortal e com suas lanchonetes fast food, salas de cinema e tudo mais que o capitalismo te esfrega na cara, como marcas de café e liquidações.
Sim, fugi de Viçosa e fui dar um pulo em BH, porque ninguém é de ferro.
Uma meta: sair do estresse da cidade pequena e enfrentar o da cidade grande.
Três objetivos: Cinema, Mc Donald's e Praça da Liberdade.
O primeiro e o segundo estão baseados na regra número 1 de ir pra cidade grande.
O terceiro eu fazia questão. Queria conhecer os prédios da Praça da Liberdade após as reformas que passaram, após a mudança da sede do governo de Minas.
O Espaço Tim UFMG do Conhecimento é uma grande caixa de vidro, entre os prédios ecléticos da praça.
Cinco andares com exposições, elevador, ar condicionado e um planetário
A exposição da vez era Demasiado Humano, que contava um pouco da Pré-História, passava pelo desenvimento da escrita e as diversas lendas para a origem do homem
Era lúdico, tinha tecnologia, tluz e cor.
Mas os dinossauros são sempre os mais legais!
No planetário um filme sobre o Sistema Solar.
Não gosto do Sistema Solar. Quando posso mudar?
Meu prédio preferido da Praça da Liberdade, a antiga Secretaria de Educação, deu lugar ao Museu das Minas e do Metal.
Passado e futuro juntos.
Após um ano de restauração, o museu abriga uma grande exposição interativa que conta a história da exploração de metais em Minas Gerais e enche os olhos, ouvidos e tato com as mais diversas percepções sobre os minerais.
Achei tudo bacana, e olha que eu odeio pedra desde a sexta série.
Sou traumatizado com museus cheios de pedra.
Desci em uma mina, ouvi Dom Pedro cheio de lamúrias, conversei com um robô, vi cenas de Xica da Silva e descobri quanto metal tem no meu corpo.
Daqui a pouco começo a ficar preso em portas giratórias.
A melhor parte do museu é ver que o prédio antigo tá ali, com suas colunas, pinturas, assoalho... Tudo muito bem restaurado e conservado.
Progredir é avançar levando junto o passado como referência (isso foi uma indireta).
Foto oficial com a anfitriã, Mônica, que me ensinou a pegar ônibus em BH.
E foto oficial em outro prédio marcante de BH.
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