Não é segredo pra ninguém que eu adoro Ouro Preto.
Aquele casario preservado, arte, cultura e a agitação contemporânea que contrasta com aquela cidade de mais de três séculos.
Fazer bate e volta de Viçosa pra Ouro Preto não é difícil, só que não é logo ali.
Viçosa - Ponte Nova - Mariana - Ouro preto.
Três ônibus e lugares que há tempos não vou.
Ponte Nova continua destruida pela enchente do ano passado, mas está em obras. Mariana ainda aguarda uma visita minha com calma e o lado novo de Ouro Preto é tão confuso e apertado quanto o antigo, só que mais feio.
Demorou, mas chegou.
Não fui ao ENEA, mas graças a ele vi o Robson. Não fui ao Rio, mas graças a ele vi o Hebert.
Ver é maneira de dizer. Ótimo dia em OP.
#goodday #orkontro
Engraçado como a gente conhece as pessoas antes mesmo do mesmo acontecer realmente.
Lugares novos, boa cia. Essa é Ouro Preto me surpreendendo.
Em meio a coisas do estágio o casamento de Márcia.
O segundo casamento na família, do ano.
Esse negócio de casamento é engraçado. Um monte de parentes como testemunha de um acordo. Tá, é mais que um acordo. Sei lá, todos ali focados num único objetivo.
Fatos, músicas, a cultura pop em geral teve hits que sempre vão ficar.
Tá, a maioria hoje é brega, cafona, exagerada, mas fizeram parte de uma década de nossas vidas e, no meu caso, fez parte da infância.
Uma coisa que é inegável é o quanto o brasileiro gosta de novela, seja de revista, rádio e no auge da TV.
Aqueles quase 200 capítulos de uma trama que tem reviravoltas e tentam deixar a vida comum e sem graça cheia de intrigas, felicidade em cenários incríveis.
Como cultura pop a novela é reflexo da sociedade, retratando temas em voga nos noticiários, colocando na trilha sonora das pessoas músicas que elas vão murmurar por meses. Tendo o melhor da tecnologia, moda... vai influir na vida das pessoas, que anos depois vem fazer posts pra blogs por ai.
O maior símbolo, a cara da novela, é sua abertura. A música, a fotografia, o tipo de grafismo mostra o tom da narração, reflete o horário da novela, demonstra que tipo de história vai se ver. Todos temos algum desses clipes na cabeça. Eram segundo pra correr e ir ao banheiro, pegar aquele copo d'água, chamar a mãe pra assistir a novela, ou fazer o cachorro parar de latir.
A primeira abertura marcante da década foi a de Rainha da Sucata. Aquele robô de lixo que rebolava ao som de lambada, o ritmo quente, abriu os anos 90.
Seguida pela tendência mulheres nuas, semi-nuas, remolando, roçando em paisagens paradisíacas trouxe Tieta, Pedra Sobre Pedra, Mulheres de Areia
Essa coisa de natureza até hoje está em alta. Se hoje paisagens do Rio e de São Paulo dominam as aberturas atuais, antes o que estava em alta era mato, terra, areia, água. Quanto mais rústico melhor, vide Fera Ferida e até Renascer que transitava pro urbano
Ah, e outra coisa que teve uma sequencia de várias produções foram novelas "ensolaradas". Cor, praia e gente com pouca roupa. Ainda hoje se faz esse tipo de novela, mas com menos frequencia. Salsa e Merengue, Corpo Dourado, Tropicaliente marcaram os horários do início da noite.
Ai, que saudade de quando eu era pequeno e passava um tempão vendo novelas infantis. Era tanto drama pra uma criança só: Chiquititas (quem não via?), O Diário de Daniela (achava o máximo) e Carrossel (formou meu caráter).
Ai, as produções mexicanas eram o máximo. Aqueles dramas água com açúcar, cheio de nomes duplos... Mas tinha tramas complexas também. O que foi a trilogia, de quatro, da Thalia? Maria Mercedes, Maria do Bairro e Marimar abriram caminho pra A Usurpadora. Melhor novela sempre
E no antigo canal brasileiro de novelas mexicanas... o SBT produzia novelas ótimas, mas depois da queda de qualidade ganhou descrédito geral. Quem não se lembra de Fascinação, Éramos Seis, As Pupilas do Senhor Reitor, Pérola Negra... Bons tempos.
São tantas novelas que me deixam perdido. Dá pra notar o estilo de cada emissora, de cada horário, de cada ano, pela abertura da novela.
... e os grandes sucessos de audiência? Você se lembra de algum?
Malhação! Começou numa academia, formou atores, um novo estilo pra telenovela brasileira. Pré-adolescente a tarde vê Malhação até hoje, mais de 10 anos depois do primeiro capítulo. Saudades do Lulu Santos na minha tarde.
Quatro por Quatro era engraçada, colorida, animava minhas noites e deu até casamento. Babalu e Raí pra sempre.
Explode Coração colocou temática cigana na tv. Depois disso ia ser explorada a cultura de outras dezenas de países nas novelas. Eu já interpretei cena dessa novela! Gente, tô velho demais.
A Indomada! Uma das minhas novelas favoritas! No meu top five está essa novela que tinha o glamour de Maria Altiva, um anjo que faz cinema hoje em dia, Scarlet, Cadeirudo e uma das melhores cenas finais com o fogo do mal. E eu que fui descobrir só alguns anos atrás que quem corria na abertura era a Maria Fernanda Cândido.
Rei do Gado era rural, mas tinha cidade grande. Quem não se lembra da gravidez da Liliana que durou uma eternidade? E o velório do senador no Salão Negro? Ah, e aquela disputa dos personagens principais. Eu me lembro de um computador enorme na casa do Antônio Fagundes e era a coisa mais moderna do mundo.
A década foi encerrada em grande estilo: Terra Nostra. Superprodução de dramaturgia. Uma novela de época que fez sucesso no horário das 21h, coisa que tentaram depois e não deu certo. Mateo e Juliana sempre em nosso corações, com sua metáfora de capítulo final.
E pra terminar o post eu tenho que postar a abertura de Vamp! Eu lembro de correr pra casa pra ver... Era exagerada, teatral, mexia com o imaginário como se fosse cotidiano. Quem diria que brasileiro aceitaria ficção aberta como mote principal de uma novela.
Update: Como eu pude me esquecer de A Próxima Vítima. Acompanhei ela toda. Aquele assassino em série, todos poderiam sê-lo. A abertura era super tensa também. Uma das melhores novelas.
Tantas tramas que ainda me lembro. Tinha novela pra todos gostos. Os atores eram ídolos que não eram "fabricados" em massa. Uma época com menos tecnologia em que a modernidade trazia fascinío e o brega era amado.
Ah, ninguém merece essa vida de sofrimento dor e TV aberta no fim de semana.
E pra marcar as férias de Julho... nada de show, nada de viagem, nada de buteco. Pra marcar as férias de Julho, que tal tirar o siso? 1 não, 2.
Sabe aquela hora que você só quer que tudo passe e a realidade seja menos dolorosa? É por ai.
Tá, tá. A cirirgia nem foi sofrida, mas o resto do dia é pra eu ter dó de mim.
Fim de semana assistindo filme e net. E faalndo em net, vale lembrar que a Oi mudou minha senha do provedor e esqeuceu de me falar (esqueceu não, porque segundo o atendente eu sabia).
Quero comer algo sólido. Quero sair. Quero voltar pra academia. Quero voltar ao normal.
Um filme super comentado no Oscar 2009. O que tem de tão especial nessa adaptação?
No início do século XX nascem em Nova Orleans uma criança incomum, com apareência e doenças de uma pessoa idosa, mesmo sendo bebê. Com o passar dos anos se constata que ele não envelhece como as outras pessoas e se torna cada vez mais jovem. Enquanto criança conhece Daisy, de mesma idade, e se apaixona, porém é preciso esperar que ela cresça para que ele rejuvenesça e possam se equiparar enfim. A história da alto compreensão pontuada por fatos históricos reais.
Ao trazer o conto para o cinema várias adaptações foram feitas. Tentado tornar mais próximo de nossos tempos a pontuação contemporânea feita por flashback subestima minha inteligência. Ao tentar explicar muito o filme fica longo, e mesmo assim não edifica histórias paralelas. Muito bem feito, mas esperava mais.
Milk - A Voz da Igualdade
Sean Penn ganhou o Oscar de melhor ator por sua atuação, e mereceu.
No início dos anos 70 Hervey Milk é um estudante nova-iorquino que quer mudar sua vida e decide se mudar com o namorado para São Francisco, onde abrem uma loja de revelação fotográfica. Em tempos de violência e preconceito contra gays, ele resolve lutar por direitos iguais para todos e sem discriminação. Com a ajuda de amigos ele resolve lutar para se tornar representante político do bairro. A partir daí ele ganha simpatizantes e inimigos políticos. Sua personalidade incomoda o país e não apenas a cidade e Harvey passará a ser símbolo de luta por tempos diferentes.
Muito bom o filme! Bem mais que eu esperava. Apesar do foco exclusivo em Harvey o filme tem uma narração que não o deixa chato. Um filme que exalta não apenas um homem, mas as conquistas sociais de uma época.
Cadillac Records
Um filme com grandes nomes de atores e cantores para contar a história do nascimento do Rock.
Crônica do dia-dia do nascimento de uma das mais importantes gravadoras de Black Music dos EUA, a Chess Records, nos anos 1950 em Chicago. Nomes como Little Walter, Willie Dixon, Howlin Wolf, Etta James e Muddy Waters são personificados para contar o boom do estilo. Numa época em que brancos e negros não se misturavam a Black Music se difunde e passa a ser admirada, logo dando os moldes para o Rock. O novo estilo conquista grande público e leis não bastam para conter a febre que domina diferentes classes. Porém sob toda fama a equipe da Chess Records vive dramas pessoais.
Esperava mais desse filme, porém é bem feito e vale pela narração daquela época que eu particularmente achom incrível. Além do mais ouvir grandes músicas de sucesso que ainda hoje tocam e fazem reverência aos grandes nomes da Black Music e ao Rock.
Quem Quer Ser um Milionário?
Esperava que o filme fosse bom, afinal foi o maior ganhador de Oscars do ano, inclusive o de melhor filme, mas é mais.
Jamal é um jovem pobre que trabalha servindo chá numa empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil cheia de miséria e violência em uma favela indiana. Ele passou por diversos percaços até chegar em seu momento atual: participante de um progama de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Desacreditado pela produção e pelo público, o jogo trás de volta toda uma vida.
A narração é o fator mais interessante da história. A inserção de um jogo popular de tv foge dos clichês de livros, diários e/ou casos contados por pessoas como fios condutores de tramas passadas. Uma história cheia de flashbacks, cor e uma trilha sonora muito boa. Vale a pena ver os créditos finais também. Ah, quero comprar pra mim.
Não sei dia de que é hoje, mas é uma data muito boa pra ser lembrada: 06/07
Primeiro dia de semana em férias. Tá é só de aula, porque o estágio continua, mas já dá uma paz de espírito.
Tudo no seus devidos lugares, menos as minhas notas que o Sapiens não viu ainda. De notícia ruim já basta a morte do Michael Jackson que a mídia não me deixa esquer. Deixa o homem dançar o Moonwalk dele em paz.
Falando de Michael, vocês já se perguntaram aonde foram parar as máquinas de escrever?
Eu tava fazendo meu trabalho de estagiário quando parei pra pensar nisso. Quando eu era pequeno eu brincava nas do trabalho da minha mãe, tinha uma em cada sala, hoje nunca se vê.
Provavelmente descansam no reino dos mimeógrafos.
Fica a dica de mais um feriado: O dia das crianças viciadas em cheirar a prova escrita à máquina e rodada no mimeógrafo.
E falando em álcool, mais um flashmob pra coletânea do blog:
Gente, e eu que tava me lembrando de quando dancei Trhiller no Coluni. Segundo ano, gincana de início de ano letivo, a prova eracoreografar uma música, e o Michael tava super em alta por ter balançado o filho pra fora da janela do hotel. Bom ano aquele. Na TV passava Senhora do Destino e Nazaré era ídola. Lembro que não tinha Youtube! Pra fazermos a coreografia de Triller alugamos um DVD e ficamos horas tentando repetir, só que tinha mil buracos na dança que preenchemos usando a mais pura criatividade. Será que existe gravação desse dia? Bons tempos.
E zapeando na internet (eu posso falar isso?)... achei um coral infantil que ótimo.
Eu gosto de coral, crianças são ótimas e ainda cantam música pop!
Na minha época de coral, na terceira série, a gente só cantava MPB e hino do colégio e da cidade. Era o máximo na época (momento nostalgia), imagina se cantássemos coisas realemnte bacanas?