Não se fala em outro assunto.
Desde que a atual administração municipal assumiu, há a intenção de tentar melhor o trânsito de Viçosa.
Vamos dar o braço a torcer: tamparam buracos, refizeram algumas calçadas e elaboraram projetos de mudança de sentido viário, sinalização semafórica e modificaram alguns cruzamentos.
Mas qual o trânsito que queremos?
O trânsito é formado pelos pedestres, ciclistas, motos, carros, caminhões, ônibus e outros meios de transporte.
A ideia é que todos convivam em harmonia.
No início do século XX os urbanistas viam nos automóveis as soluções para as grandes cidades. Malhas urbanas extensas ligadas por largas vias de trânsito rápido.
O problema é que esse modelo realmente estimulou o consumo de automóveis, muitos automóveis. Tantos que nem as vias largas os comportam mais.
Esse novo problema gerou mudança no modo de pensar.
As cidades crescem. É um processo natural.
Mas como as pessoas deve de movimentar na cidade?
A ideia mais interessante é que as pessoas tenham o trabalho e os serviços perto de onde moram, mas nem sempre isso é possível.
Como pensar a mobilidade, se já há um modelo consolidado, em que as ruas são para os carros? Como pensar a mobilidade numa cidade com vias estreitas e tortuosas, em que o carro é o principal meio de transporte? Há uma solução? Estamos fazendo as mudanças certas?